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BRASIL É O PAÍS QUE MAIS CENSURA NA INTERNET SEGUNDO O GOOGLE

 

O Google lançou nesta terça-feira uma ferramenta que dá uma exata noção da liberdade de expressão em alguns países no mundo. Ela mostra os Países em que os governos pediram para o Google removerde conteúdo – sejam sites, blogs ou comunidades em redes sociais. Surpresa: o Brasil lidera.
O País teve o maior número de pedidos de requisição de dados (3,663) e de remoção (291). Nos EUA, foram 3580 pedidos de requisição e 123 remoções. Segundo o Google, a censura governamental na web está crescendo rapidamente. Essa censura ocorre de várias formas: do bloqueio imediato e filtro de sites à ordens judiciais limitando o acesso à informação e legislação forçando as companhias a atuarem como autocensoras, lista a empresa.


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O Google diz que não havia uma ferramenta que medisse em escala global os pedidos dos governos. Ao jogar luz sobre eles na rede, a empresa acredita que conseguirá combater a censura. São utilizados dados de julho a dezembro de 2009.

“Nós sempre concordamos com princípios e prátiticas de privacidade e liberdade de expressão. No espírito desses princípios, nós temos a esperança de que essa ferramenta iluminará em alguma escala o escopo de requisições de censura e divulgação de dados pelo mundo. Nós também esperamos que isso seja um primeiro passo para aumentar a transparência dessas ações através das indústrias de tecnologias e comunicação”.

O Brasil tem 3663 pedidos de divulgação de dados e 291 pedidos de remoção. O Google diz que cumpriu total ou parcialmente 82,5% desses pedidos. Eles se dividem assim:

- Blogger: 26 pedidos de remoção (sendo 21 ordens judiciais)
- Orkut: 218 pedidos de remoção (99 ordens judiciais)
- Gmail: quatro ordens judiciais
- Pesquisa no Google: nove resultados de pesquisa (todos mediante ordens judiciais) e uma sugestão de pesquisa
- YouTube: 33 pedidos de remoção (32 ordens judiciais)

Por que tantas ordens judiciais? A legislação brasileira não determina quem é o responsável pelo conteúdo postado na rede. Como não há definição, a Justiça tem muitas vezes jogado a culpa para o provedor de conteúdo – nesse caso, o Google. Só para dar um exemplo recente: a empresa foi condenada na semana passada a indenizar em R$ 15 mil um padre que se sentiu ofendido em uma comunidade no Orkut. Casos como esses são comuns – e, para evitar problemas, os provedores acabam atuando como censores prévios do conteúdo postado por seus usuários.

É aí que está a questão: essas empresas podem atuar dessa maneira? Na teoria, não. No próprio blog do Google, Rachel Whetstone, diretora global de comunicações, escreveu (em 2007!): “O Google não é e não deverá se tornar o árbitro do que deve ou não aparecer na web. Isso é para as Justiças e para aqueles eleitos para governar decidirem”. Mas, sem regulação, é isso o que acontece. O mapa apresentado pelo Google só reflete essa realidade.

O número de pedidos de remoção mostra a dureza da Justiça brasileira em relação à internet. O Marco Civil tem um ponto importante que trata exatamente sobre isso: o mecanismo de aviso e retirada. O anteprojeto define que qualquer provedor de conteúdo poderar retirar algo do ar com uma reclamação simples (nem precisa ser judicial). Só que há uma novidade: no texto, o dono do conteúdo pode se identificar e assumir a responsabilidade sobre o que foi publicado. Assim, o provedor deverá republicar o que foi suspenso imediatamente. E, assim, se isenta da responsabilidade sobre o que foi publicado.

Muitos blogueiros estão se posicionando contra essa parte – o artigo 20 -, alertando para o perigo de censura prévia dos provedores. Sim, há. Mas se o mecanismo de contranotificação (quando o responsável pede a republicação e assume as consequências) for rápido e eficiente, pode ser um passo interessante nessa questão. Os números do Google só mostram a mão pesada dos governos sobre a internet. E, no Brasil, o Marco Civil veio para tentar regular isso.
 
Fonte: estadao.com.br 
 

O JUVENTUS DE SERTÂNIA DARÁ A MAIOR PREMIAÇÃO DO INTERIOR DE PE

 

Terminou no ultimo domingo(18) a IIIª Feira de Criadores de Caprinos e Ovinos de Iguaracy-PE. A mostra é realizada na Fazenda Experimental de Iguaracy com exposição de animais, clínicas tecnológicas, julgamentos e palestras e superou as expectativas previstas pela organização, Cerca de 500 animais estavam expostos, entre eles ovinos das raças Dorper, Santa Inês, e caprinos Boer, Saanen e Anglo Nubiana. Os animais foram julgados por técnicos e concorreram a prêmios oferecidos pelos patrocinadores da feira.
Os criadores de Sertânia conseguiram serem premiados entre os Melhores Expositores por Raça, confira:

 Raça Saanen- César (Agente) Capril Arcoverde.
Raça Anglo Nubiana- André Chaves- Capril jericó. Sertânia PE.
Raça Boer - Lívio Chaves - Granja moxotó. Sertânia PE.
Raça Dorper - Sergio freitas - Rebanho ANA de Arcoverde PE.
Raça Santa Inês - Arcôncio lins - Faz. Cacimbinha. Sertânia PE.